terça-feira, 13 de março de 2007

I Encontro de Pesquisadores em História da UEPB




De 07 a 11 de Maio de 2007


Período de inscrições:
26 de março a 25 de abril na Coordenação do curso.


Envio de resumos:
15 de março a 10 de abril
Divulgação do aceite e data da apresentação: 17 de Abril de 2007.


Programação:

Manhãs:
Grupos de discussão, onde alunos poderão apresentar e discutir seus trabalhos com outros interessados. Os trabalhos serão selecionados a partir de suas temáticas. Cada grupo poderá ter um ou dois mediadores, dentre os professores do curso, que deverão propor os eixos temáticos pertinentes para suas mediações.
Será permitida a inscrição de no mínimo cinco e no máximo vinte e cinco estudantes com trabalhos alocados em cada eixo temático.
As apresentações serão de quinze minutos, podendo as discussões sucederem as apresentações individuais ou em grupo de, no mínimo, três trabalhos.
As inscrições de resumos de, no mínimo 200 palavras e máximo de 500, deverão ser encaminhadas aos e-mails dos mediadores, devendo ser apresentada cópia impressa no ato da inscrição na coordenação do curso.
Eixos temáticos para os grupos:



• Ensino de história (Vanusa e Eliane Lima)vanuzaz@hotmail.com

•Religiões e religiosidades (Eliane Sanchez e Alberto Coura) Albertocoura@oi.com.br

• Cidade, memória e patrimônio (Flávio e Maria José) flavio-carreiro@hotmail.com

• Identidade e experiências sociais (Josi Barbosa e Kyara Vieira) kykalua@ig.com.br

• Poder, economia e sociedade (Luciano e Marcelo) joseluciano@hotmail.com

• Ironia e humor na história (Maria Lindací) e-mail a definir



Tardes:
Painéis
Espaços de diálogo – com duração máxima de três horas, em uma única tarde, com temáticas voltadas à questão da pesquisa.
Cursos propostos:


• Métodos e fontes na pesquisa histórica – Marcelo Eufrásio

• Saberes sobre a cidade: historicidades dos espaços e das espacialidades –
Flávio Carreiro de Santana

• História da beleza e das práticas de embelezamento – Josilene Barbosa

• História e imagens – Martha Lúcia e Socorro Cipriano

• Os usos da literatura na pesquisa histórica – Vanusa e Manuela

• Memória, identidade e expressões da etnia negra na cultura – Ma. Lindací

• A sexualidade como objeto da história – Camilo Barbosa e Kyara

• Por uma nova história política – Luciano Ayres e Faustino Teatino

Nesses espaços serão acatados somente os vinte e cinco primeiro inscritos.



Noites:
Palestras –
A palestra de abertura deverá acontecer na segunda (07) pela manhã, e deverá ter como tônica:
- a criação do curso de História da UEPb como espaço de reflexão, proferida por sua fundadora, a professora Josefa Gomes de Almeida Silva.
- a importância da pesquisa para o historiador/professor de história , a ser proferida pela professora Regina Célia Gonçalves, da UFPB.
A palestra de encerramento deverá ocorrer na sexta à noite, com temática voltada à questão da oralidade enquanto fonte histórica, a ser proferida pela professora Marilda Menezes (UFCG).
Organização das palestras e palestrantes:
Segunda: Travessias urbanas: Flávio Carreiro e Maria José Oliveira .(UFCG)
Terça: Travessuras urbanas: Camilo Barbosa e Josemir Camilo (UEPB)
Quarta: Revolução e representações: Luciano Ayres e Monique Cittadino (UFPB)
Quinta: Teatro e literatura na cena histórica: Vanusa e Iranílson Burity (UFCG)

domingo, 11 de março de 2007

Negro e Literatura: Uma questão de margens?*

** Janailson Macêdo Luiz

*** Vanuza Souza Silva (Orientadora)

A obra Bom-Crioulo do escritor naturalista Adolfo Caminha representa uma das propostas para se pensar o negro na literatura brasileira do século XIX. Nossa pesquisa buscou analisar as imagens do negro criadas na obra mencionada. Inspirados na análise de discurso de Michel Foucault, tentamos ver os efeitos de verdades sobre o negro que a literatura de Adolfo Caminha institui e como as cria em sua obra. A pesquisa possibilitou ver, também, as regras discursivas do saber literário do século XIX para pensar a questão do negro na cultura desse momento. A forma pela qual o negro foi caracterizado na literatura analisada deixa ver a impossibilidade deste ascender socialmente, restando-lhe trabalhos com uma baixa remuneração, exigindo dele maior força física e obrigando-o a viver em ambientes “marginalizados”. Este trabalho se constitui, sobretudo, como uma abertura para se começar a rever os conceitos de negros que ainda inferioriza, senão exclui esse personagem histórico da nossa literatura e cultura como um todo, abrindo brechas para criarmos outros modelos de negro e negritude no Brasil, na literatura brasileira.

* Trabalho apresentado no XII Encontro Estadual de Professores de História - ANPUH(Cajazeiras, julho de 2006)

** Acadêmico de História UEPB / janailsonmacedo@hotmail.com

*** Professora Ms. do Dep. de História e Geografiada UEPB

quarta-feira, 7 de março de 2007

As inscrições marginais da Pedra do Ingá

Thomas Bruno Oliveira*

A Pedra do Ingá é um dos mais impressionantes legados arqueológicos do mundo. Sua complexidade, constituição plástica e elevado requinte técnico de execução há décadas vem despertando a atenção da comunidade científica e aguçando a imaginação de oportunistas para seu suposto significado.

Centrado em um extenso afloramento em gnaisse que serve de leito para o riacho Ingá do Bacamarte, no agreste da Paraíba, este paredão é composto por inúmeras manifestações gráficas, impressas em baixo-relevo, de uma cultura desconhecida que, devido seus misteriosos desenhos e grande impacto visual, vem atraindo os mais diversos pesquisadores e curiosos seja para o estudo ou deleito reflexivo.

Diversos trabalhos já foram desenvolvidos sobre este monumento arqueológico. Alguns fundamentados em bases científicas e outros - vale salientar, a maioria -apresentam especulações de cunho sensacionalista. O que faz deste conjunto de inscrições um campo fértil para controvérsias e infindáveis polêmicas.

Não obstante, o conjunto de maior concentração gráfica e melhor aprimoramento estético encontra-se num paredão de 24m de extensão por 3m de altura, estendendo se para o dorso do afloramento e parte do piso que se inclina para sua base, onde constam inúmeras figuras. No entanto, na região de entorno deste conjunto, já tão descrito e opinado em meios bibliográficos, existem outras inscrições parietais que sempre são desprezadas nos trabalhos sobre a Pedra do Ingá por não se apresentarem tão profusas e bem acabadas como as do conjunto principal e, por isso, não atendem aos apelos corroborativos das explanações sensacionais.

Devido esta marginalização observada nos muitos trabalhos escritos sobre a Pedra do Ingá, decidimos conceituá-las de “inscrições marginais”. Porque são tratadas como se não existissem ou não se contextualizassem com o conjunto principal. No levantamento que fizemos no entorno da Pedra do Ingá, identificamos dezessete painéis marginais distribuídos nas superfícies rochosas de ambas as margens do riacho.

Esta metodologia de segregação para inscrições rupestres desde há muito vem sendo aplicada em trabalhos que visam estudar o universo gráfico de sociedades pré-históricas. Talvez por comodidade ou dificuldade de encaixá-las em modelos de estudo. Esta alternativa de omissão, ao nosso ver, tende a limitar a já delicada compreensão contextual da pré-história e, conseqüentemente, produzir falsos resultados.


*Acadêmico de História UEPB / Membro da Sociedade Paraibana de Arqueologia
thomasbruno84@gmail.com

terça-feira, 6 de março de 2007

Historiadores da UEPB



Está no ar o blog HISTORIADORES DA UEPB, parte integrante de um projeto de divulgação de trabalhos acadêmicos e notícias da turma de História 2003.2 que já tem como fruto uma comunidade no orkut (Historiadores da UEPB com a imagem ao lado), um fotolog e um jornalzinho impresso com circulação no CEDUC - UEPB. O blog tem como objetivo publicar trabalhos e artigos de estudantes, professores e pesquisadores da UEPB além de convidados ilustres. Também irão figurar neste espaço notícias relevantes para o mundo acadêmico bem como a divulgação de eventos que contemplem a área. Enviem desde já seus textos e notícias para o e-mail: historiadoresuepb@gmail.com.

Visitem este mais novo espaço dos HISTORIADORES DA UEPB.